Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse: "Zaqueu, desça depressa, porque hoje preciso ficar na sua casa". Lucas 19.5
Há alguns anos, minha família e eu estávamos na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, na época dos exames anuais. Enquanto caminhávamos, vi um aluno sentado sozinho em um banco com a cabeça entre as mãos. Pensei em ir confortá-lo, mas hesitei, em conflito. Então segui em frente. Será que eu poderia ter feito diferença ao apoiá-lo silenciosamente no que parecia ser um momento de crise? Jamais saberei, mas lamento até hoje não ter ido me sentar ao seu lado.
Houve momentos em minha vida em que ansiava que alguém viesse me dar apoio. Algumas semanas após a morte de minha mãe, eu estava no culto matinal sentindo-me triste. Eu ansiava que alguém me perguntasse se eu estava bem, porque naquele momento eu não estava. Acho que a expressão em meu rosto os enganou a todos porque ninguém perguntou.
Às vezes, hesitamos em procurar alguém por medo de ofendê-lo. Mas, quando não o fazemos, também perdemos a oportunidade de oferecer conforto e apoio a quem realmente deseja e necessita. Por várias vezes, Jesus estendeu a mão às pessoas, oferecendo cura e aceitação. Estender a mão a uma pessoa que sofre não é fácil para mim, mas tento, inspirado pelos exemplos corajosos de Jesus. Acredito que o poder da conexão pessoal supera qualquer risco.
Pensamento: Oferecer amor e o consolo de Deus aos outros vale o risco.
Donald Greeley (Illinois, EUA)
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