Translate

sábado, 14 de junho de 2014

A culpa é das estrelas - John Green


Acabei de ler, nesta madrugada, o livro de sucesso entre as adolescentes da escola onde leciono. Tanto me perguntavam se eu já havia lido, e quando eu quis saber  se era bom, todas, sem exceção, diziam que era lindo, que quase morriam de chorar e tal (plagiando a Hazel que sempre usava “e tal”).
Enfim, comecei a ler o livro. Não me arrependi. Como esperava, é um livro apropriado para adolescentes por sua linguagem informal, pelo enredo rápido e direto, fácil de ser entendido – não precisei voltar  páginas uma só vez.
O modo como John Green aborda a luta de adolescentes terminais de câncer é leve e, ao mesmo tempo, intenso, pois nos mostra as várias maneiras, sob o olhar juvenil,  de se encarar a morte iminente. Hazel e Augustos, mesmo conscientes de suas limitações e do pouco tempo que lhes resta, se apaixonam, se deixam envolver e vivenciam um amor bonito, despojado de sonhos futuros, mas baseado na realização de sonhos possíveis para o presente.
Voltei no tempo, nas lembranças dos sentimentos intensos e revolucionários que tomavam conta de mim. No tempo em que ao ver uma estrela, sempre dizia: “Primeira estrela que vejo, me dá tudo que desejo. Se em cinco minutos uma porta bater, um cachorro latir e alguém assobiar, meu sonho se realizará”. Ficava torcendo para que as três coisas acontecessem, e, dificilmente aconteciam, mas mesmo assim, não perdia a esperança. Outra chance de formular um desejo seria apenas no dia seguinte, caso não estivesse chovendo, para avistar uma nova primeira estrela.

Sim, confirmei sem a menor sombra de dúvida – A culpa é sempre das estrelas!

Glória de Deus


Reflexão para o dia de hoje - Uma nova tradição