Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente. João 11.25-26
Em julho de 2020, minha esposa se levantou cedo, fez café para um dos nossos filhos tomar antes de ir trabalhar, voltou para a cama e me pediu: Abrace-me com um abraço de urso. Em seguida, beijou-me e acrescentou: Você sabe que eu te amo! Sem saber que aquilo fazia parte de uma dolorosa despedida, respondi: Também te amo.
Depois do almoço, como era seu costume, ela se deitou para repousar e me chamou dizendo que não estava bem. Chamei o SAMU, e a equipe levou-a para o hospital. Infelizmente, sua saúde entrou em colapso rapidamente, e horas mais tarde deram-me a fatídica notícia: ela nos deixou! Que notícia triste!, exclamei e encostei-me na pilastra do portão. Foi difícil acreditar que a minha companheira de 44 anos havia me deixado tão rápido e para sempre.
A partir daquele momento, minha vida virou um turbilhão de sentimentos, e senti que aquilo seria um desafio para a minha fé. Questionei-me: Você está pronto para viver na prática aquilo que sempre acreditou e pregou? Não foi fácil, mas aos poucos o Espírito Santo me convenceu de que a maior recompensa de quem é salvo é ir para o Céu, e isso não acontece sem que passe pela morte física. Assim, cabe a cada um superar tudo e ficar feliz pelo fato de o ente querido ter partido para o gozo eterno.
Pensamento: Os salvos só vão para o Céu se passarem pela morte física.
Ari Osvaldo Dias de Carvalho (Contagem, MG)
no Cenáculo - Encontro diário com Deus www.nocenaculo.com.br
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