É ele que nos consola em toda nossa tribulação, para que, pela consolação que nós mesmos recebemos de Deus, possamos consolar os que estiverem em qualquer espécie de tribulação. 2 Coríntios 1.4
Comecei a ter graves ataques de pânico quando tinha trinta e poucos anos. Em poucas semanas, fui internada em um hospital psiquiátrico e diagnosticada com transtorno bipolar. Um ótimo médico, os medicamentos certos e uma mudança na dieta estabilizaram meu organismo, mas não responderam às minhas perguntas mais profundas. Onde estava Deus e qual era o meu papel no processo de cura?
Tornei-me mais ativa em minha igreja. Devorei as Escrituras e procurei por Deus em todos os lugares. Mantive um diário de gratidão e aprendi a agradecer em todas as circunstâncias (1 Tessalonicenses 5.18). Aprofundei minha vida de oração. Minha fé cresceu, e procurei amar e perdoar mais os outros e a mim mesma. Dezesseis anos depois, Deus me livrou do medo.
Deus nos cura, mas nem sempre em nosso tempo ou em nossos termos. Ainda tenho transtorno bipolar, mas em Cristo minha alma está mais em paz do que antes do meu colapso. Não tenho mais mudanças de humor e sou mais corajosa. Minha longa jornada pelo deserto me preparou para responder ao chamado de Deus: "*Consolem, consolem o meu povo", diz o Deus de vocês" (Isaías 40.1). As lutas de outras pessoas podem ser diferentes das minhas, mas ao oferecer o consolo que recebi de Deus, posso ajudar outras pessoas a encontrar o caminho de casa.
Pensamento: Como vou oferecer o consolo de Deus aos outros hoje?
Barbara Gail Bliss (Colorado, EUA)
www.nocenaculo.com.br
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