O Senhor não rejeitará para sempre. [...] terá compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias. Lamentações 3.31-32
Tinha chovido a noite toda e a manhã parecia sombria e triste para mim. A lama preta das estradas de terra respingava enquanto eu caminhava para o trabalho. Eu estava abatido.
Então recebi notícias do meu amigo. Minha mãe tinha morrido. Ela estava gravemente doente já havia algum tempo, mas eu não esperava que ela morresse. Eu sabia que devia orar, mas não consegui reunir uma palavra de oração. Não consegui nem chorar, mas tinha certeza de que aquele que criou o universo estava comigo.
Hoje, o que mais sinto falta é de algo que minha mãe me disse quando fui para o internato aos doze anos e repetiu ano após ano. Cada vez que eu voltava para casa, ela me abraçava e dizia: David, espero que você ainda vá à igreja. A cada vez, eu respondia que jamais poderia esquecer a igreja.
Fiquei arrasado enquanto trabalhava nos preparativos para o enterro de minha mãe e enfrentei uma depressão que se seguiu por três anos. Mas, embora ela estivesse fisicamente ausente, a fé que ela encorajou em mim ajudou-me na minha devastação. Hoje, mais de dez anos depois, sempre que leio as Escrituras, encontro o incentivo de Deus para os desafios do dia.
Pensamento: Deus está próximo mesmo na minha dor.
David Angango (Nairóbi, Quênia)
www.nocenaculo.com.br
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