Leia Rute 1.1-18
Disse, porém, Rute [para Naomi]: [...] aonde quer que fores, irei eu. Rute 1.16
Numa amena manhã de novembro, num pequeno hospital, minha mãe estava na unidade de tratamento intensivo, gravemente doente. Um médico sentou-se comigo e meu filho pequeno na sala de espera. Mexendo desajeitadamente com a caneta, ele limpou a garganta. Então, explicou que minha mãe era "uma senhora muito, muito doente" e que eu não deveria esperar que ela sobrevivesse.
Depois que ele se foi, não consegui me mexer. Permaneci abraçada ao meu filho, ouvindo os sons que vinham de fora da sala. Ouvia as portas do elevador ali perto se abrindo e fechando. Ouvia as pessoas falando, rindo e correndo de um lugar a outro. Era apenas mais um dia atarefado para tantas outras pessoas. Será que ninguém percebia que o mundo inteiro tinha parado? Minha mãe estava morrendo!
Então, meu celular tocou; era minha amiga Amy. Contei-lhe onde estava e o que estava acontecendo. No espaço de duas horas, ela estava sentada ao meu lado. Tinha arrumado seu bebê e pegado a estrada imediatamente. Não pediu nem perguntou. Apenas veio. O ato de Amy fez-me lembrar da história bíblica sobre o laço entre Rute e Noemi. Quando Noemi disse a Rute que voltasse para sua família, ela teimou e ficou com Noemi. A atitude de Rute pode nos deixar perplexos, até pensarmos naqueles que nos são queridos e que também não nos deixaram caminhar sozinhos.
Oração: Graças, ó Deus, pelos companheiros e companheiras que viajam conosco por estradas difíceis. Em nome de Jesus. Amém.
Pensamento para o dia: Nós podemos ser a presença de Deus na vida das pessoas que estão enfrentando crises.
Oremos pelos nossos amigos e amigas mais próximos.
Autoria: Ruth Hetland (Colorado, EUA)
Texto extraído do Guia Devocional Diário "No Cenáculo" - Igreja Metodista, Editora Cedro.
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