Leia: João 14.15-21
[Jesus disse:] Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros. Ainda por um pouco, e o mundo não me verá mais; vós, porém, me vereis; porque eu vivo, vós também vivereis. Naquele dia, vós conhecereis que eu estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós. João 14.18-20
Embora eu já fosse adulta quando meus pais morreram, tive a clara percepção do que significava ser órfã. As duas pessoas que me haviam nutrido e moldado minha vida tinham desaparecido. A profunda tristeza deu lugar à confusão: Quem sou eu agora? Quem me conhece profundamente e ainda assim me ama?
O evangelho de João conta que Jesus disse a Seus discípulos que, embora se aproximasse o momento em que eles deixariam de vê-lO, Ele sempre seria parte deles, assim como também eles seriam eternamente uma parte dEle. E assim foi com meus pais.
Hoje vejo que, mesmo depois da morte deles, seu exemplo de bondade continua a me ensinar e a orientar minha vida. Isso me atinge muito mais profundamente do que simples lembranças afetuosas. Meus pais estão dentro de mim num nível profundo, mais profundo do que a mente é capaz de compreender, tão profundo quanto o coração. E certamente Deus foi o mestre de seus corações.
Da mesma maneira, eu vim a conhecer a Deus por meio da vida e do amor de Jesus. Nutrir essa relação por meio da oração e do estudo, ministrando e servindo, mantém-me, para sempre, conectada ao Deus vivo.
Oração: Deus gracioso, permita que quem somos reflita quem Tu és, em tudo que fazemos. Em nome de Jesus. Amém.
Pensamento para o dia: Graças ao grande amor de Deus por nós, nunca estamos órfãos.
Oremos pelas pessoas que estão de luto pela morte de um pai ou de uma mãe.
Autoria: Linda Tatum (Carolina do Norte, EUA)
Texto extraído do Guia Devocional Diário "No Cenáculo" - Igreja Metodista, Editora Cedro.
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