[...] nos predestinou para ele, para sermos adotados como seus filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o propósito de sua vontade ...]. Efésios 1.5
Nossa família abraçou a adoção há vários anos, não como uma segunda melhor solução, mas como o plano de Deus para formar nossa família. Quer as crianças tenham entrado em nossas casas por nascimento biológico ou adoção, o amor é o que faz uma família.
Nosso filho, agora com 17 anos, veio para nossa família em 2006. Tornei-me seu pai no primeiro dia em que coloquei os olhos em seu rostinho, em uma foto. É sempre uma alegria ouvir dos lábios dele as palavras "pai, eu te amo", um lembrete vívido do amor de Deus por mim.
Um dos meus maiores medos quando adulto era me tornar pai, já que eu mesmo fui uma criança órfã. Que tipo de exemplo ou orientação eu daria a uma criança? Mas a experiência compartilhada de não ter um pai biológico presente em minha vida criou uma conexão mais forte entre meu filho e eu. Identifico-me com muitas de suas perguntas e preocupações.
Deus providenciou o que eu precisava, e pouco a pouco todos os meus medos foram se dissipando através do amor e da paciência. Ser pai é um processo contínuo de aprendizado com novas experiências e desafios, e eu não sou perfeito. Todos os dias eu oro para que Deus me ajude a ser o melhor pai que posso, para que meu filho tenha as ferramentas e a garantia de que Deus também está sempre perto para apoiá-lo.
Pensamento: Sou abençoado por fazer parte da família de Deus.
Migdiel E. Pérez (Tennessee, EUA)
www.nocenaculo.com.br
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