Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; ficamos perplexos, porém não desanimados. 2 Coríntios 4.8
Meu pai foi um homem temente a Deus, inteligente, de pouca instrução, extremamente carinhoso, generoso e orgulhoso das nossas pequenas conquistas. Era muito alegre e contagiava a todos. Mas de repente foi se aquietando, e tivemos o triste diagnóstico de Alzheimer. Meu filho e eu cuidamos dele durante sua enfermidade, que perdurou por 25 anos.
De início, a doença exigiu aceitação e imediatas providências legais, depois, muita criatividade para as necessárias adequações às suas limitações e, finalmente, a presença diuturna de cuidadoras e pessoal de enfermagem. Foram anos de muita tristeza, renúncias e gastos.
Mas Deus jamais nos abandonou!
Em todo o tempo, especialmente naqueles mais difíceis, sempre sentimos a presença do Senhor ao nosso lado por meio do carinho de médicos, farmacêuticos, costureiras, vendedores, amigos da igreja e do trabalho, além das dedicadas cuidadoras, o que nos acalentava. Assim, como escreveu o salmista, experimentamos o socorro bem presente do Senhor nas tribulações (Salmo 46.1).
Homem de fé, mesmo alheio ao convívio social, meu pai soube cativar o carinho e os sorrisos daqueles que com ele se relacionaram. Esse é o legado que nos deixou, por isso damos graças ao Senhor!
Pensamento: Que darei ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?
Evelyn Reusing (Sao José dos Campos, SP)
No cenáculo - Encontro diário com Deus www.nocenaculo.com.br
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