Leia Lucas 1.46-55
Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada. Lucas 1.46-48
Duas semanas antes de seu último Natal, minha mãe anunciou, no momento de oração no culto: "Embora eu tenha recebido um diagnóstico de câncer e o prognóstico não seja bom, quero que todos saibam que nada pode me roubar a alegria do meu Natal!" Suas palavras corajosas ficaram gravadas em minha memória. A leitura do Magnificat de Maria faz-me lembrar, todos os anos, que, aconteça o que acontecer, nossa vida é parte de um quadro maior.
Maria, grávida e solteira, faria uma longa e desconfortável viagem até Belém sobre um jumento e daria à luz seu filho em um estábulo. E, mesmo assim, após as palavras do anjo, Maria cantou - porque ela sabia que Deus estava fazendo algo. Apesar de sua situação, ela se deu conta de que era privilegiada por fazer parte de um movimento maior da misericórdia de Deus de geração em geração.
Afirmar a espiritualidade de Maria e de minha mãe significa que, aconteça o que acontecer, nós podemos cantar. Quando mantemos nossos olhos em Deus, nada pode nos roubar a alegria do Natal.
Oração: Deus de toda a graça, mesmo conscientes das dificuldades da vida, que tenhamos em mente que os dias de Natal são, de fato, dias santos. Que nada nos distraia da alegria que a Encarnação traz. Em nome de Jesus. Amém.
Pensamento para o dia: A alegria que está no centro do Natal é mais profunda que nossos problemas.
Oremos pelas pessoas que têm câncer.
Autoria: Stephen P. West (Alabama, EUA)
Texto extraído do Guia Devocional Diário "No Cenáculo" - Igreja Metodista, Editora Cedro.
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