Leia Mateus 26.17-35
E ele lhes respondeu: Ide à cidade ter com certo homem e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. Mateus 26.18
A leitura da passagem bíblica de hoje pode levar algumas pessoas a protestar. A boa alma que se oferece para receber a Páscoa é chamada casualmente de "certo homem" . Em sua defesa, poderíamos dizer: "Será que ele não tem nome? Ser negligenciado assim nunca é bom. Sua hospitalidade não deveria garantir a revelação de sua identidade??
O aparente mau-trato deste "certo homem" parece em desacordo com a mensagem anterior de Jesus sobre o julgamento das nações. Naquela mensagem, Ele diz que as pessoas que demonstrarem bondade para "um destes pequeninos" herdará o reino (Mt 25.31-40). Por que, então, o anfitrião na passagem de hoje é relegado à obscuridade?
Um pensamento incômodo interrompe este protesto. Nós talvez não conheçamos a identidade deste "certo homem" , mas Jesus conhecia e confiava nele para fazer os arranjos para a refeição de Páscoa que recordamos como Última Ceia. Alguns estudiosos especulam que o homem não identificado era, na realidade, o escritor do evangelho de Marcos.
Pode parecer que somos seres anônimos aos olhos do mundo, mas Jesus sabe quem somos e onde estamos. Ele talvez também precise da nossa disposição para servi-Lo abnegadamente, sem elogios ou reconhecimento público. Somos capazes disso? Temos esta disposição? Com quem Deus pode contar como certo?
Oração: Senhor amado, ajuda-nos a ter disposição para servir-Te, quer nos agradeçam ou não. Em nome de Jesus. Amém.
Pensamento para o dia: Eu servirei a Jesus Cristo sem precisar de elogio público.
Oremos pelas pessoas que anseiam por reconhecimento.
Autoria: Kwasi I. Kena (Tennessee, EUA)
Texto extraído do Guia Devocional Diário "No Cenáculo" - Igreja Metodista, Editora Cedro.
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