Vai e faça o mesmo. Lucas 10.37 (Leia Luas 10.25-37)
Na parede do meu escritório há um quadro de Jesus rindo. Quando um amigo viu a imagem de Jesus com a cabeça jogada para trás e a boca escancarada numa gargalhada, ele respondeu com tristeza: Não vejo como Deus pode rir com tanto sofrimento no mundo.
Concordei. Por muitos anos minha comunicação com Deus inclui minhas dúvidas sobre quem Ele é. Um dia, enquanto assistia ao noticiário na TV, vi uma cena lamentável de uma mulher segurando um bebê que estava morrendo de fome. Lamentei: Deus, se o Senhor é um ser amoroso e compassivo, como pode permitir isso? De repente, a imagem mental de um Deus em lágrimas, embalando a mãe e o bebê, olhou para mim e disse: Se você é meu discípulo, como pode permitir isso? A pergunta me atingiu com força. Minha indignação se transformou em desconforto. Já não podia me entregar às minhas presunçosas acusações de Deus. Eu sou responsável.
Desde aquele dia, comecei a orar de uma nova maneira. Em vez de reclamar com Deus, agora busco discernimento para descobrir meu papel diante do sofrimento. Essa imagem de Jesus rindo passou a ser não só sobre humor, mas também sobre libertação e compreensão do meu papel no mundo de Deus.
Pensamento: Como discípulo de Deus, é minha tarefa cuidar dos necessitados.
Bill Roy (Flórida, EUA)
No Cenáculo - Encontro diário com Deus
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