[...] mesmo que o nosso exterior se desgaste, o nosso interior se renova dia a dia. 2 Coríntios 4.16 (Leia 2 Coríntios 4.7-18)
Eu adoro caminhar na praia procurando conchas. Quando eu era jovem, sonhava em encontrar uma concha ou búzio perfeito. No entanto, em todos os meus dias de busca na praia, tenho visto principalmente vieiras lascadas, berbigões comuns, ostras infestadas de cracas e pedaços de búzios que um dia já foram inteiros. Conforme fui ficando mais velha, passei a apreciar as pequenas peças lisas que rolam com as ondas. As roxas e creme são minhas preferidas, mas também há as rosas, marrons, pretas e até douradas. Desgastadas pelas marés e pelo tempo, elas não são os recipientes que um dia foram. Antes, tornaram-se belas de uma nova maneira.
Como aquelas conchas, não sou mais o que era antes., O envelhecimento, as doenças e uma extensa cirurgia dentária mudaram minha aparência física. No entanto, pelo amor e orientação permanentes de Deus, ainda tenho valor e beleza. Meu vaso terreno pode não ser tão jovem quanto era antes, mas sinto conforto em saber que sou uma criatura em constante evolução. Como a leitura de hoje nos lembra: "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que se veja que a excelência do poder provém de Deus, não de nós" (2 Coríntios 4.7). Independentemente de nossas mudanças físicas, nossas ações podem falar do poder e da presença renovadora de Deus em nossa vida.
Pensamento: Como posso glorificar a Deus neste estágio da minha vida?
Regina K. Carson (Virgínia, EUA)
No Cenáculo - Encontro diário com Deus
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