Leia: Tiago 4.11-12
Tu, porém, quem és, que julgas o próximo? Tiago 4.12
Um verão, durante minhas caminhadas diárias, passei a ver um casal de meia-idade saindo apressado para seus carros a cada manhã. O senhor carregava um saco marrom com seu almoço; presumi que estava indo para o trabalho. A mulher se esforçava para colocar duas crianças pequenas em suas cadeirinhas no banco de trás do carro; supus que fossem avós delas.
Muitas vezes ela parecia infeliz. Será que ela quer cuidar das crianças?, eu me perguntava. Por que os pais não podem cuidar de seus filhos? Será que eles se importam com essa difícil rotina matinal para os avós? Fui rápida em julgar mal aqueles pais a quem nunca havia visto.
Após alguns meses, passei a não ver mais o casal, mas soube que a filha deles estava morrendo naquele verão. Era por isso que eles estavam cuidando das crianças. Como eu tinha estado errada! Agora eu estava cheia de compaixão para com a família.
A partir dessa experiência, aprendi em primeira mão o significado da pergunta de Jesus em Mateus 7.3: "Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?" Somente Deus sabe o que se passa em nosso coração e o que está acontecendo em nossa vida. Lembrando-nos disso, podemos tratar o nosso próximo com mais compaixão.
Oração: Amado Deus, ajuda-nos a olhar para o nosso próximo com compaixão, e não com julgamento. Em nome de Jesus. Amém.
Pensamento para o dia: Tratarei as pessoas com compaixão e deixarei o julgamento para Deus.
Oremos pelo nosso próximo.
Autoria: Catherine A. Welch (Connecticut, EUA)
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