Leia: Atos 26.9-18
"[Jesus disse:] Bebei [do cálice] todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados". Mateus 26.27-28
Quando criança, muitas vezes passava as noites de sábado na casa de um amigo que vivia próximo e depois ia à igreja com ele. Um domingo, quando estava ajoelhado no altar para receber a comunhão, notei que as ofertas tinham sido colocadas no chão diante do altar. Várias notas estavam caídas perto de onde estava ajoelhado. Depois de olhá-las por vários segundos, estiquei-me para pegá-las. Fui imediatamente impedido pela mãe de meu amigo. Hoje percebo que foi um impulso infantil, e não um pecado fatal. Mas, naquele momento, senti-me extremamente culpado por meu ato. Fiquei aliviado pelo fato de os vizinhos não voltarem a mencionar isso e, particularmente, por não terem contado à minha mãe.
Durante muitos anos essa foi minha principal lembrança sobre a comunhão. Mas, quando adulto, comecei a estudar o significado da Última Ceia. A mensagem de Jesus morrendo para que eu pudesse ser perdoado tornou-se um poderoso alicerce da minha fé. Pela primeira vez, e finalmente, senti-me perdoado por meus pecados, independentemente de quão grandes acreditava que eles fossem. Agora tenho o privilégio de servir a comunhão no mesmo altar que há tantos anos foi palco de meu erro juvenil, recebendo cada pessoa como perdoada como eu próprio.
Oração: Amado Pai celestial, graças por nos enviares Teu filho para nos mostrar o quanto nos amas. Ajuda-nos a confiar no perdão que Ele trouxe, para que possamos nos aproximar de Ti. Em nome de Jesus. Amém.
Pensamento para o dia: Sentir que somos perdoados permite nos amarmos a nós mesmos e a todos que encontramos.
Autoria: John Dean (Novo México, EUA)
Texto extraído do Guia Devocional Diário "No Cenáculo" - Igreja Metodista, Editora Cedro.
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