Leia: Tiago 3.1-12
A língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Tiago 3.8
As palavras explodiram de minha boca quando confrontei meu colega de trabalho. Meses de frustração reprimida transbordaram tornando-se um rio caudaloso de raiva. Esse homem tinha criticado minhas decisões de trabalho, falado rudemente e me ignorado na frente das pessoas. Eu pensava que lhe tinha perdoado, mas acho que tinha guardado as emoções dentro de mim. Ao confrontá-lo, meu desabafo o ofendeu. Embora, mais tarde, pedisse perdão, ele parou de falar comigo.
Às vezes, nosso temperamento toma conta de nós, e podemos até usar o versículo citado acima para desculpar nosso desabafo. Embora sejamos impotentes para domar nossas línguas, Deus não é. Paulo adverte: "Irai-vos e não pequeis" (Efésios 4.26), que diz que existem maneiras de lidarmos com a raiva sem ferir outras pessoas.
Comecei a pensar sobre o que eu poderia ter feito diferente. Meses atrás, antes que as ofensas tivessem se amontoado e se transformado em raiva, eu poderia ter falado com calma ao meu colega de trabalho sobre as nossas diferenças. Ou poderia simplesmente ter começado a pedir a Deus para abençoá-lo, o que talvez mudasse minha perspectiva sobre a situação. Cada um de nós tem a escolha de como reagir a ofensas. Será que vamos agir com raiva ou vamos abençoar?
Oração: Amado Deus, ajuda-nos todos os dias a entregar o controle de nossas línguas a ti e a acatar tua voz. Rogamos-te, em nome de Jesus. Amém.
Pensamento para o dia: Deixarei Deus guiar minhas palavras.
Oremos por colegas de trabalho com dificuldades de relacionamento.
Autoria: Karen Jean Dorsey (Oregon, EUA)
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