Acabei de ler,
nesta madrugada, o livro de sucesso entre as adolescentes da escola onde
leciono. Tanto me perguntavam se eu já havia lido, e quando eu quis saber se era bom, todas, sem exceção, diziam que
era lindo, que quase morriam de chorar e tal (plagiando a Hazel que sempre
usava “e tal”).
Enfim, comecei a ler o livro. Não me arrependi. Como esperava, é um livro apropriado para
adolescentes por sua linguagem informal, pelo enredo rápido e direto, fácil de
ser entendido – não precisei voltar páginas uma só vez.
O modo como
John Green aborda a luta de adolescentes terminais de câncer é leve e, ao mesmo
tempo, intenso, pois nos mostra as várias maneiras, sob o olhar juvenil, de se encarar a morte iminente. Hazel e
Augustos, mesmo conscientes de suas limitações e do pouco tempo que lhes resta,
se apaixonam, se deixam envolver e vivenciam um amor bonito, despojado de
sonhos futuros, mas baseado na realização de sonhos possíveis para o presente.
Voltei no
tempo, nas lembranças dos sentimentos intensos e revolucionários que tomavam
conta de mim. No tempo em que ao ver uma estrela, sempre dizia: “Primeira
estrela que vejo, me dá tudo que desejo. Se em cinco minutos uma porta bater,
um cachorro latir e alguém assobiar, meu sonho se realizará”. Ficava torcendo
para que as três coisas acontecessem, e, dificilmente aconteciam, mas mesmo
assim, não perdia a esperança. Outra chance de formular um desejo seria apenas
no dia seguinte, caso não estivesse chovendo, para avistar uma nova primeira
estrela.
Sim, confirmei
sem a menor sombra de dúvida – A culpa é sempre das estrelas!
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