Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá eternamente. João 6.51 (Leia 1 Coríntios 11.23-26)
Hoje a Igreja Católica celebra a festa de Corpus Christi, afirmando desde o século 13 a importância da eucaristia. Na Reforma Protestante, politizou-se a festa e as peregrinações tornaram-se festas do triunfo da eucaristia e da Igreja e Católica.
Os protestantes não celebram essa festa pela sua diferente compreensão da Santa Ceia. Todavia, lembro-me de uma irmã que uma vez, depois do culto, disse para mim: "Pastor, os seus sermões me edificam, mas, quando eu participo na Mesa do Senhor, eu vibro de alegria, porque Jesus está presente".
A tradição metodista preservou, pela forma do ritual e da celebração, uma mística de uma presença especial de Jesus Cristo durante a Santa Ceia. Uma presença marcada pelo livre acesso ou pela acolhida incondicional, sinal visível da graça universal invisível, para crianças, adolescentes e idosos, mulheres e homens. Uma mesa presidida por Jesus, que declara todos os participantes irmãos e irmãs diante de Deus; ao mesmo tempo, uma mesa que declara que esses participantes são o Corpo de Cristo, seus braços, suas pernas, sua voz. Milagre e mistério transformador da sua presença real no mundo, por meio da sua comunidade.
Oração: Jesus Cristo, teu amor transcende nosso entendimento, teu perdão renova a nossa paz e tua graça sempre nos sustenta, na vida e na morte. Em teu nome. Amém.
Pensamento para o dia: O mais precioso e definitivo pacto com a humanidade foi instituído na pior noite da humanidade: a noite da traição.
Helmut Renders (São Bernardo do Campo, SP)
www.nocenaculo.com.br
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