Com a minha voz clamo ao Senhor, e Ele do seu santo monte me responde. Salmo 3.4
Fui diagnosticada pela primeira vez com um transtorno de ansiedade quando tinha quinze anos. Às vezes, a ansiedade me atinge como um raio e sinto que estou com falta de ar. Meu coração bate forte e sinto como se a eletricidade corresse em minhas veias. Minha mente repete as mesmas preocupações continuamente. E se eu não for boa o suficiente? E se as pessoas não gostarem de mim? E se Deus estiver bravo comigo?
Hoje estou na casa dos trinta. Anos de tratamento psicológico melhoraram imensamente minha vida, mas minhas tendências ansiosas nunca me abandonaram totalmente e talvez nunca me abandonem. Embora eu nunca desejasse esses momentos de preocupação intensa e dolorosa, por meio deles cresci meu relacionamento com Deus. Minha conexão com Deus parece mais crua e real quando clamo a Deus em momentos em que estou impotente contra meus pensamentos. Quando meus mecanismos de enfrentamento falham, meu Senhor não falha.
O salmo 3 me inspira a derramar minhas preocupações e colocá-las aos pés de Deus. Nas profundezas do nosso desespero, Deus é uma presença segura à qual podemos nos agarrar. Não precisamos fingir que está tudo bem. Deus não exige orações bonitas e otimistas, mas pode suportar o peso dos nossos fardos mais pesados.
Oração: Querido Deus, obrigada por nos ouvires quando clamamos a ti. Ajuda-nos a confiar em tua força para nos sustentares em qualquer provação. Em nome de Jesus. Amém.
Pensamento para o dia: Em todos os momentos levarei minhas preocupações a Deus.
Jillian Bell (Ontário, Canadá)
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