Mas entre vocês não será assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vocês, que se coloque a serviço dos outros; e quem quiser ser o primeiro entre vocês, que seja servo de vocês [...]. Mateus 20.26-28
Quando éramos crianças, meu irmão e eu discutíamos continuamente sobre quem era o filho favorito. Como primogênita, eu achava que tinha uma vantagem. Mas Steve, quatro anos mais novo e sendo o único filho e neto, poderia justamente reivindicar seu lugar especial em nossa família.
Minha avó se recusava a sucumbir aos nossos persistentes esforços para que escolhesse qual de nós era seu neto preferido. Meu irmão e eu aproveitávamos um momento em que ela não estava cercada por netos rivais e perguntávamos: Vó, quem é o seu neto preferido? A resposta típica que vovó sempre nos dava com um sorriso era: Você é o mais e o menos preferido.
Muitos anos depois, a lembrança desse diálogo bobo ainda traz um sorriso a mim e a meu irmão. Era a resposta perfeita para uma pergunta injusta. Isso me lembra de uma história do evangelho de Mateus. A mãe de Tiago e João queria que Jesus favorecesse seus filhos no reino vindouro. Jesus ressaltou que seu pedido tinha consequências significativas.
Boa parte da vida é assim: temos a sensação de que devemos ser um filho favorito de Deus, talvez à custa de outro. Vovó tinha seu jeito de nos lembrar o quanto éramos amados, não apenas por ela, mas por Deus, que criou todos nós.
Pensamento: Aos olhos de Deus, eu sou amada.
Ricki Aiello (Connecticut, EUA)
No Cenáculo - Encontro diário com Deus
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